quinta-feira, 14 de junho de 2007

Rezar em comunidade.

Hoje, ao fim da tarde, enquanto passeava sem destino pelas ruas de Ponta Delgada, neste meu (curto) desterro profissional, entrei numa Igreja. A celebração já ia a meio, deixei-me ficar… estas missas vespertinas primam por serem cerimónias curtas, mas esta foi feita em ritmo acelerado.

Pensei, que seria acima de tudo um momento para estar com Deus, na presença da Sua comunidade. Comunidade anónima e sem história, como sem história seria esta celebração, quando reparei nele.

Ali estava, cinco filas à minha esquerda, na sua figura enxuta e sempre impecavelmente bem vestido. Mota Amaral rezava comigo: somos todos anónimos peregrinos, unidos na nossa fé e nisso nada temos de anónimo, afinal somos o povo de Deus.

A sua presença fez-me pensar nisto tudo e deste pouco quis partilhar convosco.

8 comentários:

Fá menor disse...

Olha, dá aí cumprimentos a um meu muito querido!

Fa-

antonio disse...

Já não estou lá, mas cá...

Ver para crer disse...

Sem o querer canonizar em vida, Mota Amaral é um exemplo de político cristão que admiro.
Pela sua simplicidade e fé sem respeitos humanos

antonio disse...

Sem querer dizer que os católicos são melhores, julgo que alguém que tem este tipo de entrega, leva também a causa pública muito a sério.

Elsa Sequeira disse...

António!!

Somos todos anónimos...pessoas apenas...apenas para Ele somos pessoas ùnicas!!!

beijinhso!!

ps - Finalmente consegui aparecer...gostei de te ter por lá...

antonio disse...

elsa, volta sempre...

Anónimo disse...

Por estes lados não vejo muitas figuras públicas na Igreja, não, muito menos políticos. Mas em restaurantes e outros lados,não é tão raro assim...

Bjs.

Padre Vítor Magalhães disse...

A tua experiência religiosa é importante, não somos seres passivos e ausentes, mas seres activos e presentes em cada celebração que participamos.