sábado, 7 de julho de 2007

À Direita de Deus

Onde está uma mão, não está a outra. Uma pode-se sobrepor à outra, ou estar por baixo, mas excluem-se mutuamente.

O mal e o bem também se excluem mutuamente. Mas do mal, pode-se dizer que é a ausência do bem, o mesmo não se pode dizer da mão direita, que não é a ausência da esquerda, ou vice-versa.

Na leitura de hoje, o profeta Isaías anunciava que a mão do Senhor se manifestará em favor dos seus servos.

Saramago dizia a Sete Sóis, que Deus era maneta da mão esquerda, como ele, pois ninguém se sentava à sua esquerda. Típico dos que, não tendo fé, lêem as Sagradas Escrituras, e aí não encontram o Deus que se deu a revelar aos homens.

Uma mão chega para fazer uma carícia, que nos conforta a alma, uma mão chega para acudir a alguém em desespero e se essa for a mão de Deus, muito mais poder terá. Talvez por isso, pela história da Salvação, Deus se manifesta ao homem com uma só mão, acompanhado só à sua direita, porque isso basta aos que têm fé e confunde os que questionam estas coisas.

Deus enviou-nos o seu Filho que crucificámos de ambas as mãos, porque nestas coisas não gostamos de deixar uma mão solta; parece que aos homens são precisas ambas as mãos, que Deus na sua infinita sabedoria lhes concedeu. Se tudo isto faz sentido porque estamos aqui a discuti-lo?

2 comentários:

Fá menor disse...

Eu sei que devia comentar o teu texto. Desculpa, desculpa...tou mesmo sem tempo agora. Prometo que comento mais tarde. Mas agora a minha visita é para outra coisa...
Passa lá no meu blog e vês...

jinho

Fa-

Fá menor disse...

Tens uma maneira muito original de abordar certos assuntos. que faz sentido, faz! E eu gosto.
Sinto-me tão bem aqui!

Mas passa por lá, please!
É só um trabalhito pequenito...

Fa-