Temos que ser os salvadores do mundo e não os seus sofredores.
Esta foi uma das mensagens que escutei nas Jornadas Missionárias. Sempre que participo num destes encontros, escuto palavras de entusiasmo, de abertura e de anti-conformismo.
Escuto padres, Bispos e académicos alertarem para a necessidade de uma pastoral de preposição, por oposição à pastoral da inculcação; fala-se de uma igreja para além dos sacramentos, uma igreja verdadeiramente missionária ao serviço da caridade e do anúncio da Palavra.
Mas depois regresso à minha paróquia... hoje já não me desiludo, mas guardo a experiência colhida para mim, pois nada mais posso fazer com ela.
O Prof. Juan Ambrósio recordou-nos uma máxima pagã: Não acredito nos Cristãos porque eles não têm cara de gente salva.
terça-feira, 25 de setembro de 2007
domingo, 16 de setembro de 2007
O grande Petromásio e o diálogo inter-religioso.
Nas Jornadas Missionárias 2007, o Sr. Bispo D. Eurico Dias Nogueira, partilha esta história connosco.
Quando chegou a Vila Cabral, agora Lixinga, capital do Niassa, no norte de Moçambique, D. Eurico, desenvolveu um trabalho de aproximação à comunidade islâmica, largamente maioritária no país.
A presença dos líderes religiosos nas principais festividades de ambas as comunidades passou a ser uma constante. Estes viam com bons olhos essa aproximação e apreciavam em D. Eurico o sério interesse que mostrava em aprender os principais aspectos do Islão.
Quando faleceu o Bispo da Beira, D. Sebastião Resende, os líderes religiosos islâmicos vieram transmitir os seus pêsames a D. Eurico. Sobre o falecido referiram ser também ele um bom amigo da comunidade islâmica e um grande Petromásio!
D. Eurico, agradeceu comovido estas palavras e ficou a matutar naquele epíteto de grande Petromásio! Apesar do seu percurso já feito em matéria de Islão, aí estava um termo com o qual ainda não tinha deparado. Sofrendo com a sua ignorância lá se decidiu recorrer ao seu cozinheiro, que professava o Islão, e lá lhe perguntou, meio envergonhado, quem tinha sido o grande Petromásio.
Depois de uma boa risada, o cozinheiro desfez-lhe a dúvida: era Petromax, o candeeiro a petróleo, que realmente dava uma grande luz!
saiba mais sobre as jornadas
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Quando chegou a Vila Cabral, agora Lixinga, capital do Niassa, no norte de Moçambique, D. Eurico, desenvolveu um trabalho de aproximação à comunidade islâmica, largamente maioritária no país.
A presença dos líderes religiosos nas principais festividades de ambas as comunidades passou a ser uma constante. Estes viam com bons olhos essa aproximação e apreciavam em D. Eurico o sério interesse que mostrava em aprender os principais aspectos do Islão.
Quando faleceu o Bispo da Beira, D. Sebastião Resende, os líderes religiosos islâmicos vieram transmitir os seus pêsames a D. Eurico. Sobre o falecido referiram ser também ele um bom amigo da comunidade islâmica e um grande Petromásio!
D. Eurico, agradeceu comovido estas palavras e ficou a matutar naquele epíteto de grande Petromásio! Apesar do seu percurso já feito em matéria de Islão, aí estava um termo com o qual ainda não tinha deparado. Sofrendo com a sua ignorância lá se decidiu recorrer ao seu cozinheiro, que professava o Islão, e lá lhe perguntou, meio envergonhado, quem tinha sido o grande Petromásio.
Depois de uma boa risada, o cozinheiro desfez-lhe a dúvida: era Petromax, o candeeiro a petróleo, que realmente dava uma grande luz!
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quinta-feira, 13 de setembro de 2007
Quando um homem passa...
Entre os seus é referido como “sua santidade”, não porque o tomem como um deus, mas porque atingiu um nível de harmonia e coerência só acessível àqueles cuja vida se confunde com os seus ensinamentos. Quando a sabedoria se transforma em elevação, em pura iluminação para quem o escuta.
Como é que não nos precipitamos todos a beber um pouco da água desta fonte? Quem se escusa, em nome de uma qualquer conveniência política ou moral?
O caminho deste homem não é revelado, mas resulta de uma busca interior que o leva aos mais nobres e revelados ensinamentos. Eu diria que à sua passagem, Deus desviaria a Sua sombra...
Os Pilatos de hoje, não se dignam a lavar as mãos, conscientes dessa inutilidade... hoje não existe ninguém para anunciar: Eis o Homem!
Como é que não nos precipitamos todos a beber um pouco da água desta fonte? Quem se escusa, em nome de uma qualquer conveniência política ou moral?
O caminho deste homem não é revelado, mas resulta de uma busca interior que o leva aos mais nobres e revelados ensinamentos. Eu diria que à sua passagem, Deus desviaria a Sua sombra...
Os Pilatos de hoje, não se dignam a lavar as mãos, conscientes dessa inutilidade... hoje não existe ninguém para anunciar: Eis o Homem!
domingo, 9 de setembro de 2007
Convite!
Este convite é para o dia 29 de Setembro e não é todos os dias que podemos fazer da Oração uma grande festa grande!
site da congregação
site da congregação
sexta-feira, 7 de setembro de 2007
Prémio recebido
A minha amiga Elsa também me ofereceu este presente, criado pelo Mike
Deixo aqui a explicação sobre o seu significado:"Este prémio é uma tentativa de reunir os blogues que são adeptos aos relacionamentos "inter-blogues" fazendo um esforço para ser parte de uma conversação e não apenas de um monólogo"- é este o perfil schmoozed.Schmooze: (Verbo) fofocar, jogar conversa fora, trocar idéias. (Substantivo) conversa, bate-papo.
Regras:
1. Se, e somente SE, receberes o "The Power of Schmooze Award", escreve um post indicando 5 (cinco) blogs com esse perfil schmoozed ou que te tenha "acolhido" nesta filosofia.
2. Acrescenta um link para o post que te indicou e um para o post do Mike, para que as pessoas possam identificar a origem deste meme.
3. Opcional: Exibe orgulhosamente o "The Power of Schmooze Award" com um link para este post.
Resta encaminhar o prémio a 5 blog's... e estes são:
sábado, 1 de setembro de 2007
Revelação e Fé
“O homem todo, é decisão, risco, atitude, opção pessoal, global e existencial.” Diz-nos o Padre António Vaz Pinto, no seu livro “Revelação e Fé”.
Toda esta liberdade, esta capacidade de se interrogar sobre si próprio e sobre o sentido da vida, leva o homem a uma abertura ao transcendente. O homem é capaz de Deus e seguramente está ao seu alcance inventar o conceito de Deus.
Mas sobre o homem assim criado, existe um Pastor que chama as suas ovelhas, que não está à espera de ser encontrado ou inventado, assim sem se impor. Um Deus que se dá a revelar, que toma essa iniciativa.
A essa Revelação, o homem na sua liberdade, pleno na sua decisão e senhor do seu risco, toma a sua opção pessoal. Chamamos Fé a essa resposta existencial do homem à Revelação.
Na sua essência o homem não é limitado por esta Revelação, pois ela não é evidente e mesmo depois da Revelação em Jesus Cristo, Deus permanece Mistério.
Toda esta liberdade, esta capacidade de se interrogar sobre si próprio e sobre o sentido da vida, leva o homem a uma abertura ao transcendente. O homem é capaz de Deus e seguramente está ao seu alcance inventar o conceito de Deus.
Mas sobre o homem assim criado, existe um Pastor que chama as suas ovelhas, que não está à espera de ser encontrado ou inventado, assim sem se impor. Um Deus que se dá a revelar, que toma essa iniciativa.
A essa Revelação, o homem na sua liberdade, pleno na sua decisão e senhor do seu risco, toma a sua opção pessoal. Chamamos Fé a essa resposta existencial do homem à Revelação.
Na sua essência o homem não é limitado por esta Revelação, pois ela não é evidente e mesmo depois da Revelação em Jesus Cristo, Deus permanece Mistério.
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