sábado, 16 de fevereiro de 2008

A minha rejeição.

Muitas vezes me afasto. Trôpego, tentando disfarçar, ensaiando um súbito interesse num assunto qualquer.

Afasto-me, retiro-me. Não é o vazio o que se fecha atrás de mim, nunca o será quando sinto que existe muito de rejeição nessa atitude.

Caminhamos sempre de costas voltadas para Deus, quando não vemos no outro o rosto de Cristo, porque desviamos o olhar daquele a quem chamamos inimigo.

4 comentários:

Fá menor disse...

«Ouvistes que foi dito aos antigos: "Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo". Eu, porém, digo-vos: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem. Fazendo assim, tornar-vos-eis filhos do vosso Pai que está nos Céus; pois Ele faz que o sol se levante sobre os bons e os maus e faz cair a chuva sobre os justos e os pecadores. Porque, se amais os que vos amam, que recompensa haveis de ter? Não o fazem já os publicanos? E, se saudais somente os vossos irmãos que fazeis de extraordinário? Não o fazem também os pagãos? Sede, pois, perfeitos, como é perfeito vosso Pai celeste.»
(Mt. 5, 43-48)

Um abraço fraterno
Boa semana no Amor de Cristo

Maria João disse...

A grande diferença no amor de Cristo é este: amar os inimigos... Como seria tudo muito melhor...

beijos em Cristo

Ecclesiae Dei disse...

Que profundidade. Fez me pensar muito. Quantas vezes é essa nossa atitude.

joaquim disse...

O reconhecer isso mesmo já é um passo na direcção daquele a quem tomamos por inimigo, e por isso já é um passo no caminho de Deus.

Falta o olhar nos olhos e dispor o coração a ajudar aquele a quem podemos voltar a cara, mas já não voltamos o coração, porque o deixamos impregnar do amor de Deus.

Abraço amigo em Cristo