O que me seduziu na espiritualidade do padre Anizan foi o seu amor pelos mais desfavorecidos, pelos mais pobres e excluídos. E como neles conseguiu encontrar o amor de Deus e a Sua presença evangelizadora. Ser-se missionário, a partir dum trabalho pastoral, é partilhar da mesma condição dos seus paroquianos, é partir com eles à descoberta desse amor e da caridade de Deus.
É a inversão da abordagem clássica, evangelizar não é levar Deus, mas descobri-lo onde Ele já está e sempre esteve. E isso só é possível com essa entrega, essa audácia de partilhar com os outros a sua condição. É descobrir neles terra fecunda, pérolas preciosas e o rosto de Cristo nas suas faces. Só quem partilha do amor de Deus até às últimas consequências verdadeiramente o consegue.
Este mal de Deus de que padecia o padre Anizan é verdadeiramente inspirador e cerne de uma espiritualidade viva, uma espiritualidade para os dias de hoje. A situação social que nos é próxima, que invade o nosso bairro, fruto da crescente precariedade laboral, ordenados de miséria, famílias desestruturadas, abandono do lar por parte dum dos progenitores condenando a restante família à miséria, explosão da pobreza envergonhada, tudo isto lança para dentro das nossas comunidades problemas que julgávamos terem já desaparecido. A fome volta a ser uma realidade que não nos é mais distante.
E no meio de tudo isto, Ele permanece chamando. Exige-se audácia, uma certa imprudência, um caminhar ao encontro do Seu povo e de nele fazermos a Sua descoberta. Estes são os novos caminhos da evangelização ou sempre o foram.
É a inversão da abordagem clássica, evangelizar não é levar Deus, mas descobri-lo onde Ele já está e sempre esteve. E isso só é possível com essa entrega, essa audácia de partilhar com os outros a sua condição. É descobrir neles terra fecunda, pérolas preciosas e o rosto de Cristo nas suas faces. Só quem partilha do amor de Deus até às últimas consequências verdadeiramente o consegue.
Este mal de Deus de que padecia o padre Anizan é verdadeiramente inspirador e cerne de uma espiritualidade viva, uma espiritualidade para os dias de hoje. A situação social que nos é próxima, que invade o nosso bairro, fruto da crescente precariedade laboral, ordenados de miséria, famílias desestruturadas, abandono do lar por parte dum dos progenitores condenando a restante família à miséria, explosão da pobreza envergonhada, tudo isto lança para dentro das nossas comunidades problemas que julgávamos terem já desaparecido. A fome volta a ser uma realidade que não nos é mais distante.
E no meio de tudo isto, Ele permanece chamando. Exige-se audácia, uma certa imprudência, um caminhar ao encontro do Seu povo e de nele fazermos a Sua descoberta. Estes são os novos caminhos da evangelização ou sempre o foram.
4 comentários:
Relamente hoje em dia os cristãos precisam reavivar sua audácia de ser cristãos.... precisamos dizer que somos de Deus com todas as letras para a humanidade....
Tenho um blog cátolico e gostaria de receber sua visita e seus comentários sobre ele....
http://ointercessor.blogspot.com/
Fique na Paz de Jesus
Jesus Cristo também teve sempre um amor preferencial pelos pobres e marginalizados. Neles devemos ver, de facto,o rosto de Deus, como o fizeram tantas pessoas que nos deviam servir de exemplo, tal como o padre Anizan, que referes.
Tantos pobres, hoje, cada vez mais necessitados, debaixo dos nossos olhos... e que nem sempre vemos!
(Inspiraste-me no meu trabalho para a minha PAT)
Bjs
Na missão aprende-se mais do que se ensina... E é junto dos mais pobres que vemos bem o rosto de Cristo. Um rosto muito bonito. Não tenho palavras para explicar. Quando estou no bairro de lata sinto Cristo de uma maneira incrível...
E , lá está, evangelizar deve ser sobretudo com acções bem concretas que, regra geral, não exigem palavras, a não ser as da nossa oração silenciosa. E acções junto das pessoas. Nós é que devemos ir ter com elas, estar com elas, partilhar os bons e maus momentos, como amigos e irmãos em Cristo.
beijos em Cristo
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